segunda-feira, 1 de abril de 2013

ONDE O PAPA FRANCISCO I E O PASTOR MARCOS FELICIANO SE ENCONTRAM?

GRANDE EMBATE RELIGIOSO OU POLÍTICO?

Acordamos hoje com a feliz notícia da renuncia obrigatória do Pastor Marcos Feliciano, que estava erroneamente à frente da Comissão de Direitos Humanos. O fato põe fim a maior “aberração política” dos últimos anos. Finalmente o país revelou decência ao reconhecer o direito e a força da população, que não foi consultada em relação à nomeação de um religioso retrógrado para presidir uma comissão que representa a luta pelos direitos das minorias, vitimas constantes de violência. Assim, o país volta a ser Laico e a Constituição Federal devidamente respeitada. Em tempos de democracia, onde a igualdade de direitos e o respeito à diversidade tornam-se base para a convivência harmoniosa e salutar entre os homens, permitir a posse e a permanência de um cidadão desrespeitoso, que se revela racista, homofóbico, e ainda por cima é acusado de estelionato, seria no mínimo contraditório. A grande lástima, no entanto, é saber que toda essa celeuma possa lhe servir como fator de projeção para as próximas eleições. Um homem que vive da venda da fé, que em nome de Deus engana pessoas e que tira proveito próprio da alienação de uma massa não esclarecida, deveria, na verdade, estar atrás das grades e não em templos religiosos, e muito menos em cargos políticos. Isso evitaria que pudesse ludibriar as pessoas, com seus farsantes discursos demagogos, bem como o impediria de pagar funcionários de suas empresas com dinheiro público, como já constatado pelas investigações.

Também foi publicada pela imprensa que hoje o atual Papa Francisco I, pedirá desculpas a população sobre suas polêmicas declarações de que “as famílias homoafetivas nada mais são do que um plano do diabo para acabar com a humanidade”, e que “as mulheres são inferiores aos homens, e por isso, propensas ao pecado”, logo principais responsáveis pelos grandes males da humanidade. Considerando as devidas proporções, as reportagens sugerem uma maior reflexão das populações sobre os malefícios das instituições religiosas, que na maioria das vezes, através de seus líderes máximos tendem a negar as verdadeiras doutrinas cristãs relativas ao amor, direitos e respeito de igualdade entre os homens. Espera-se que imediatamente após o pedido de desculpas o pretenso e marqueteiro substituto de São Francisco de Assis, declare que a milenar Igreja Católica se adequará as novas demandas das sociedades, revendo sua posição autoritária e centralizadora respaldada pelo sistema patriarcal no qual se constituiu. A iniciativa, mas que esperada ao longo dos séculos, contribuirá diretamente para o reestabelecimento das relações de igualdade entre homens e mulheres. Alguns especialistas acreditam que o momento será de grande comoção, uma vez que o “santo homem” deverá beijar os pés de todas as crianças e adolescentes vitimas dos abusos sexuais cometidos por padres e representantes da instituição. Como forma de reparação imediata e justiça, anunciará ainda a expulsão e condenação legal de todos os seus pedófilos abusadores, bem como o financiamento de todos os tratamentos clínicos e psicológicos, bem como pagamento de indenizações as vítimas.

Finalmente também foi anunciado o 1º de Abril, Dia da Mentira. E neste ponto é sempre bom lembrar que nem tudo o que não é verdade precisa permanecer como tal. Nós humanos temos como principal capacidade a racionalização, o que nos permite construir nossas próprias verdades e mentiras de acordo com nossos interesses e objetivos. Como disse Karl Marx, “a religião é o ópio do homem”. Em consonância, diria que a alienação religiosa é o grande problema das sociedades modernas. E tudo que nos embaça a visão, ou cerceia nossa capacidade crítica é perigoso e prejudicial. O primeiro passo sempre nos leva ao longe. Assim, o próximo sábado, dia 06.04.2013, apresenta-se como um excelente ponto de partida para as mudanças necessárias. Participe do Movimento Bota Fora Marcos Feliciano, com concentração marcada na Praça da República, as 14:00, e não permita que essa grande e maléfica mentira se estenda pelos demais 365 dias do ano.

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