Acordamos hoje com a feliz
notícia da renuncia obrigatória do Pastor Marcos Feliciano, que estava
erroneamente à frente da Comissão de Direitos Humanos. O fato põe fim a maior
“aberração política” dos últimos anos. Finalmente o país revelou decência ao
reconhecer o direito e a força da população, que não foi consultada em relação
à nomeação de um religioso retrógrado para presidir uma comissão que representa
a luta pelos direitos das minorias, vitimas constantes de violência. Assim, o
país volta a ser Laico e a Constituição Federal devidamente respeitada. Em
tempos de democracia, onde a igualdade de direitos e o respeito à diversidade
tornam-se base para a convivência harmoniosa e salutar entre os homens,
permitir a posse e a permanência de um cidadão desrespeitoso, que se revela
racista, homofóbico, e ainda por cima é acusado de estelionato, seria no mínimo
contraditório. A grande lástima, no entanto, é saber que toda essa celeuma possa
lhe servir como fator de projeção para as próximas eleições. Um homem que vive
da venda da fé, que em nome de Deus engana pessoas e que tira proveito próprio
da alienação de uma massa não esclarecida, deveria, na verdade, estar atrás das
grades e não em templos religiosos, e muito menos em cargos políticos. Isso
evitaria que pudesse ludibriar as pessoas, com seus farsantes discursos
demagogos, bem como o impediria de pagar funcionários de suas empresas com
dinheiro público, como já constatado pelas investigações.
Também foi publicada pela
imprensa que hoje o atual Papa Francisco I, pedirá desculpas a população sobre
suas polêmicas declarações de que “as famílias homoafetivas nada mais são do
que um plano do diabo para acabar com a humanidade”, e que “as mulheres são
inferiores aos homens, e por isso, propensas ao pecado”, logo principais
responsáveis pelos grandes males da humanidade. Considerando as devidas
proporções, as reportagens sugerem uma maior reflexão das populações sobre os
malefícios das instituições religiosas, que na maioria das vezes, através de
seus líderes máximos tendem a negar as verdadeiras doutrinas cristãs relativas
ao amor, direitos e respeito de igualdade entre os homens. Espera-se que
imediatamente após o pedido de desculpas o pretenso e marqueteiro substituto de
São Francisco de Assis, declare que a milenar Igreja Católica se adequará as
novas demandas das sociedades, revendo sua posição autoritária e centralizadora
respaldada pelo sistema patriarcal no qual se constituiu. A iniciativa, mas que
esperada ao longo dos séculos, contribuirá diretamente para o reestabelecimento
das relações de igualdade entre homens e mulheres. Alguns especialistas
acreditam que o momento será de grande comoção, uma vez que o “santo homem” deverá
beijar os pés de todas as crianças e adolescentes vitimas dos abusos sexuais
cometidos por padres e representantes da instituição. Como forma de reparação
imediata e justiça, anunciará ainda a expulsão e condenação legal de todos os
seus pedófilos abusadores, bem como o financiamento de todos os tratamentos
clínicos e psicológicos, bem como pagamento de indenizações as vítimas.
Finalmente também foi anunciado o
1º de Abril, Dia da Mentira. E neste ponto é sempre bom lembrar que nem tudo o
que não é verdade precisa permanecer como tal. Nós humanos temos como principal
capacidade a racionalização, o que nos permite construir nossas próprias
verdades e mentiras de acordo com nossos interesses e objetivos. Como disse
Karl Marx, “a religião é o ópio do homem”. Em consonância, diria que a
alienação religiosa é o grande problema das sociedades modernas. E tudo que nos
embaça a visão, ou cerceia nossa capacidade crítica é perigoso e prejudicial. O
primeiro passo sempre nos leva ao longe. Assim, o próximo sábado, dia
06.04.2013, apresenta-se como um excelente ponto de partida para as mudanças
necessárias. Participe do Movimento Bota Fora Marcos Feliciano, com
concentração marcada na Praça da República, as 14:00, e não permita que essa
grande e maléfica mentira se estenda pelos demais 365 dias do ano.
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