segunda-feira, 16 de agosto de 2010

HISTÓRIAS DO RECIFE - Capitulo XIV - A Tribo dos Emos



















Baile Municipal - Chevrolet Hall - Recife/PE - 02.2010

EMOs: fragilidade Ideológica ou Lugar Comum?


Quem passa pela Rua do Giriquiti, vindo da Rua do Progresso, ou ainda pela Rua José de Alencar, seja na quinta, sexta, sábado ou domingo, pode se espantar com a quantidade de adolescentes que se aglomeram em um pequeno trecho do cruzamento dessas duas ruas. Se estiver de carro controle o stress e mantenha a calma e simpatia ao solicitar passagem. As vias ficam interditadas e é preciso experiência para espremer o veículo entre uma enorme massa compacta de jovens, que a cada dia se torna mais extensa. Falar sobre as “Tribos do Recife” é necessariamente falar sobre uma gama de personagens que se dividem em grupos e adotam condutas e comportamentos próprios e definiram aquele espaço como território da juventude gay.

Com a reestruturação do centro da cidade, ainda no inicio dos anos noventa, os territórios passaram a se configurar enquanto espaços demarcados por categorias específicas. A instalação do Shopping Boa Vista trouxe para o centro da Boa Vista uma geração mista em estilos e ideologia política (se é que realmente existe alguma). Talvez neste sentido, o descompromisso ideológico seja marca registrada de uma juventude que busca a diversão e o entretimento instantâneo tão característico aos tempos modernos. Assim, tudo e todos parecem ter pressa, pois que é necessário está sintonizado com a ultima moda, conhecer o mega ídolo pop do momento, usar a maquiagem certa e elaborar penteados que em conjunto com a indumentária componham uma espécie de codificação relacionada as identidades sociais de cada tribo.

Em umas das caminhadas pelo local, me chamou a atenção uma adolescente, com talvez seus mal completados doze anos. Parecia indiferente a agitação ao seu redor. A calça jeans parecia colada ao corpo e de tão apertada que se assemelhava a uma camisa-de-força que prendia seus movimentos. Uma bota de couro preto lhe subia pelas pernas até a altura dos joelhos. Uma blusa branca no melhor estilo mini-top, com decote amplo e mangas largas deixava a mostra o sutiã rosa choque. O cabelo acompanhava o tom róseo, que aparentemente despenteado lhe reforçava o ar de desleixo ou sofrimento por depressão aguda. Mas não se enganem, pois ela é apenas uma das tantas “meninas-Emo” que habitam o lugar!

Em outro ponto, um garoto aparentando não mais que quatorze anos, com cabelos pretos brilhosos que caiam sobre o rosto, se movimentava de um lado para o outro da rua. Seus braços pareciam voar a cada expressão e o seu gingado nos faziam lembrar as coreografias de Carmem Miranda. Sua calça também se mostrava “mega-extra-ultra-super” acochada, demarcando as bordas da cueca que também parece fixada a pele. Uma blusa com decote em “V” parecia rasgada propositalmente na extremidade para evidenciar uma barriga tão batida quanto uma tábua de carne. No rosto uma camada (ou talvez várias) de pankec lhe conferia um aspecto de porcelana cristalizada. Seus olhos extremante contornados em preto pareciam saltar das orbitas, quando por ventura um movimento de cabelos permitia seu contato com a luz. Ele também é um “menino-Emo”.

Lembro-me de certa ocasião que ao sair do referido shopping me deparei com uma jovem negra sentada em uma das calçadas da loja. Confesso que seu ar de desolação me chamou a atenção, pois que aparentava uma angustia digna das pessoas desenganadas por alguma doença fatal. Senti mesmo o impulso de me aproximar e perguntar-lhe se precisa de ajuda. Seu corpo parecia jogado sobre o mármore frio, parecendo diluir-se na vitrine repleta de manequins coloridos. Perdida em seus devaneios, olhava fixamente algo que me parecia ausente deste mundo. As lágrimas lhe escorriam pela face e se perdiam no preto de suas roupas. De repente ela desliga o aparelhinho do som, ao qual enrola os fios do plug de ouvido, e o coloca em uma bolsa em plástico amarelo reluzente. Levanta-se lentamente, alisa o cabelo sobre um dos olhos e sai andando em minha direção. Mas uma vez me peguei querendo perguntar-lhe se estava bem, porém não tive tempo, pois que apressadamente acenou para alguém no outro lado da rua e atravessou a avenida correndo entre os carros para se juntar a sua “galera” (será que ainda se usa essa expressão?).

Confesso que no início sentia certo estranhamento ao ver tais espécimes circulando em roupas listradas ou quadriculadas, com adornos de motivos infantis e extravagantes. Seria uma invasão de seres de outros planetas? Era carnaval fora de época? Nada disso, eram os Emos que pareciam invadir o centro do Recife. Sempre em grupos, de mãos dadas e aos beijos, garotas e garotos parecem prontos e dispostos a revolucionar as regras. Hoje são tantos e tão variados que se torna difícil entender ou classificá-los em uma categoria específica. Porém, percebo que talvez essa seja apenas uma tendência ou necessidade dos pesquisadores. Não acredito que para os mesmos importe tais denominações ou rótulos que julgamos necessários ao novo.

Ficava impressionado com fato de constatar que ninguém do meu circulo de relações conhecia um Emo de verdade. Ninguém me dizia ter um filho, nem mesmo um sobrinho, ou ainda vizinho Emo. Então me questionava como conseguiam se multiplicar nas ruas? Como se aglomeravam as centenas nas áreas circunvizinhas ao shopping? De onde danado viam aquelas criaturas de aparência apática? O que pensam ou que sentem? E acima de tudo, pelo que lutam? Comecei então a me questionar: afinal de contas o que significa ser Emo? E não pensem que aqui estou me referindo ao macho da ema, espécie de ave que habita os campos e cerrados brasileiros, ou mesmo ao personagem do folclore nordestino. Não, estou falando dos Emos, que em sua maioria, tais como as referidas aves parecem não medir mais que um metro e meio e revelam pernas alongadas que parecem se movimentar com uma sutileza desengonçada e cambaleante. E ao contrário das emas-aves que têm apenas três dedos nos pés, os Emos-humanos parecem não possuir nenhum (alguém já viu os pés de um Emo?), pois que os sapatos tornam-se extensivos as calças.

Um dia na Metrópole havia uma espécie de confraternização Emo, e desavisadamente me deparei com uma grande quantidade de seres encantados que mais pareciam ter saído das histórias em quadrinhos japonesas. Eram em sua maioria magros, quase esquálidos, de aparência melancólica que contradizia uma euforia histérica de criaturas perdidas e cheirando a leite. Eram meninas e meninas que se confundiam em aparências andrógenas, ora feminino, ora masculino, numa verdadeira mistura dos papeis de gênero. Garotos abraçados a outros simulavam beijos e carícias, sempre atento aos olhares alheios. As garotas por sua vez, em duplas ou trios, portavam garrafas de água e faziam poses languidas para as fotos. Um dos Emos me despertou admiração (e aqui peço desculpas antecipadas por não saber que gênero deveria utilizar). Era de baixa estatura e tinha cabelos longos alisados que chegavam ao meio das costas. Magérrimo dentro de uma calça jeans desbotada e aparentemente suja fazia poses estanques no melhor estilo das grandes modelos em desfiles de moda. Seu rosto era pálido contrapondo-se a cor dos braços e colo. De certa forma lembrava a Luiza Brunet, contudo era uma figura extremamente estranha dentro de “look-fashion” também estranho e com uma voz ainda mais estranha.

Aproximei-me do grupo na tentativa de ouvir um pouco da conversa e buscar subsídio para minhas impressões. Era difícil entender algo do que se falava e tive a nítida impressão de que realmente não falavam, pelo menos nada de concreto. Era como naquele grupo estivesse sendo travada uma competição, pois que as frases quase nunca se completavam, ao paço que alguém sempre iniciava um novo assunto (ou melhor tópicos que se perdiam no ar). Achei que estava com problema de audição, ou que em ultima hipótese estava sendo prejudicado pelo barulho provocado pela musica alta. Depois com o tempo, e com a maior proximidade, percebi que a conversa se dava numa espécie de dialeto indecifrável e incompreensível. As vozes são sempre afetadas por uma “afeminamento” (desculpem não encontrar palavra mais apropriada) que incomoda os tímpanos. As risadas me pareciam descompensadas e desconexas, talvez com o único intuito de fazer suada ou chamar a atenção. E definitivamente não consegui entender nada!

Reconhecendo minha ignorância relativa ao tema precisei recorrer à internet para buscar entender que o termo Emo é bastante usual em referencia as bandas ou ao estilo de se vestir com roupas pretas. E é bom salientar que o que caracteriza um Emo de verdade é uma franja que cai sobre um dos olhos, que em certos casos lhes confere cara de coruja ressentida. Essa franja de preferência deve chegar até a altura da boca, e alisada com cremes ou pastas fixadoras formam uma cortina que esconde metade do rosto. Esse estilo de vida ganhou força nos anos 2000, porém enquanto estilo, surgiu ainda na década de oitenta. E se antigamente a palavra designava apenas as bandas musicais de estilo “Emotional Hardcore”, com letras mais emotivas e melancólicas, hoje representa uma categoria social formada por adolescentes que se vestem e vivem (ou parecem viver) de forma diferente.

Em minha viagem pela internet, posso dizer que realmente me espantei com a quantidade de sites e blogs sobre o ser Emo. Não ser no sentido de indivíduo ou sujeito, mas ser no sentido de se sentir, se portar e logicamente se reconhecer enquanto tal. Parece mesmo existir manuais de formação, onde é possível encontrar milhares de dicas que orientam para o processo de transformação. Uns mais números em detalhes, outros mais simples, porém todos como os fundamentos básicos de uma filosofia que se pauta no direito de vivenciar a emoção, livres dos modelos machos e fêmeas que permeiam nossa cultura.

Em um desses sites encontrei vinte e quatro dicas importantes e fundamentais de como ser e se sentir um puro Emo de verdade. E como princípio fundamental e regra, deve-se entender que no mundo Emo não interessa ser apenas mais um, mas tem que ter estilo e assim se diferenciar para se tornar único. Outra lei que rege a conduta destes seres é a busca pela evidência ou “estrelato social”. Assim, vale de tudo para despertar curiosidades de câmeras e flashes que os levem ao lugar de destaque. E neste sentido, penso que a busca por essa diferenciação funciona como recurso para que todos se sintam iguais e assim fortaleçam seus sentimentos de pertencimento. Busca-se a diferença para se conseguir a aceitação dentro de um grupo pasteurizado e monocromático. Afinal de contas, quem vê um Emo, ver todos. Confirma-se então a velha e evidente hipótese de que independente de categoriais ou tribos, o homem continua sendo um animal sociável e por isso necessita da interação e vivência grupal. E que logicamente os grupos se formam a partir da semelhança de seus pares. Então ser Emo parece ser muito mais uma busca pela aceitação e pertencimento do que uma ideologia de mudanças radicais.

Se você pretende adentrar num mundo a que talvez seu filho pertença, é bom saber ou conhecer algumas noções básicas para melhor se comunicar e conviver sem grandes conflitos. Em primeiro lugar acho interessantes destacar que enquanto filosofia, os Emos não têm sexo definido, o que possibilita abertura e o autorizo para beijar pessoas de ambos os sexos e identidades de gênero. Contudo, segundo os manuais de orientações, estes devem evitar as relações sexuais com pessoas do sexo oposto. O que se configura a meu ver, tão radical e separatista quanto a cultura heterossexista. Talvez se configure como reflexo inverso de um modelo que ainda nos serve de parâmetro social e que tenta se manter como norteador da sexualidade humana.

Os Emos devem inclusive evitar manter contatos, conversas ou estabelecer interrelações sociais com pessoas de outras tribos, pois que devem se relacionar apenas entre si. Em um dos fundamentos orienta-se aos jovens a esquecer todas as suas antigas amizades porque agora pertence a um grupo ou sociedade diferenciada, com costumes e culturas próprias. O Emo de verdade chora, e chora muito, mesmo sem motivos. E como diria uma velha amiga minha, para ser reconhecido como integrante do grupo tem que chorar a cântaros, numa hiper sensibilização estereotipada. Outra dica importante e imprescindível a uma boa imagem, e consequentemente bem sucedida aceitação refere-se a utilização de roupas justas e bem apertadas, que como eles mesmos pregam, tem que ficar colada no “chaci da pessoa”.

O cabelo é requisito obrigatório, pois que é talvez o principal elemento de identificação ideológica. E por isso tem que ser moldado no melhor estilo o “boi lambeu”. E vale a advertência, se seu cabelo for liso, seja bem vindo ao restrito universo dos escolhidos e eleitos; se crespo, torna-se necessário alisamento para se aproximar do modelo padrão. Neste sentido penso se não seria uma estratégia para se estabelecer enquanto raça pura. Não basta ser Emo, mais tem que ser branco e de cabelos lisos, e prá isso vale qualquer sacrifício, inclusive clarear a cor da pele (será que o Michael Jackson ditou moda?), dos olhos ou colorir os cabelos. A aparência precisa ser alva e neste caso pode-se recorrer aos truques de maquiagem, sempre com um tom a menos do pó facial. “A cor dos lábios deve ser suavizada com um tom rosado que se consegue com batom cor da pele”, diz uma garota-Emo em seu blog. E acrescenta, “é interessante pintar os lábios com lápis rosa e depois passar o gloss para fixar o brilho”. E neste ponto me questiono sobre qual “cor da pele” ela se refere? (ou melhor eles/elas se referem?). Mas uma vez constata-se o recorte étnico/raça que permeia modelos. Tanto que nos vários sites visitados não encontrei Emos-negros (alguém já achou, ou procurei pouco?).

Outro aspecto importante é que se você for Emo legítimo ao acessar o MSN ou postar em blogs deve se apresentar sempre com pronomes de tratamento formais, do tipo “Sr.”, “Sra.”, “Srta”, “Srto”, “Dona”, “Lady”, “Mister” (...) e mais uma grande quantidade de títulos que talvez se relacionem a lugares de poder (Logo, não parece uma doutrina burguesa?). e lembrem-se que a regra gramatical é não ter regras, por isso nada de pontuações ou acentos. Também vale trocar letras e escrever como se falar. Não se faz necessária a correção ortográfica, afinal o importante mesmo é se comunicar. E neste sentido comunicar algo não necessariamente se correlaciona a se fazer entender.

A maquiagem (ou melhor, Make) torna-se também recurso fundamental e gênero de primeira necessidade, ao possibilitar que se capriche no lápis preto em torno dos olhos para dar uma aparência de tristeza profunda. O blush servirá para contrapor a depressão simbólica com o frescor necessário à composição performática. Por isso penso que talvez seja como um personagem que vai sendo elaborado aos poucos, pois conforme orientação dos manuais-Emos, você vai se descobrindo com o passar do tempo e o visual vai se alternando de acordo com o seu ânimo (conseguem entender agora?). É que no aspecto Make, uma das orientações diz que “a maquiagem precisa ficar próxima a de Hitler!”. E neste ponto confesso que não entendi o contexto e a colocação (será que perdi a piada, ou é isso mesmo?). Talvez a garota-Emo do blog em questão não tenha estudado suficientemente história e não sabe o que referenda. Mas talvez seja uma referencia ao processo de clareamento da pele, no melhor estilo eugenista (será?). Então, realmente não existem Emos-negros? E se for assim, podemos por acaso supor que tal filosofia se fundamenta num recorte étnico? (talvez seja melhor perguntar, caso seu filho ou mesmo sobrinho seja um deles. Porém será que saberão explicar, ou pior ainda, entender sobre o que você vai estar falando?)

Bom, mas voltando as demais dicas, lembre-se que para os Emos a hora de tirar fotografias é única e torna-se “momento brilhante”. Por isso a orientação é que você se transforme e de preferência entorte a boca e faça “cara de pensativo”. Como ideologia, adote o estilo crítico e reclame ao máximo das coisas, seja do governo, da sua escola, do emprego (gente, Emo trabalha? Alguém conhece um em sua empresa?) e principalmente do sistema capitalista (mesmo que não se demonstre saber o que é capitalismo, como parece não se saber o que nazismo). Mas o mais importante é que na verdade um Emo “nunca faça porra nenhuma para mudar nada”, ou seja, apenas critique, mesmo sem ter opinião formada ou acreditar no que está falando (isso quando souber o que fala). Assim, quando alguma coisa lhe incomodar “abra o maior berreiro”, pois é no grito que se ganha uma luta.

O menino-emo deve ouvir “música de fresco”, enquanto que as meninas-emo devem chamar sua melhor amiga de “marida”, mas ambos devem ter “um mau gosto da porra” e se tornarem belos “paga pau”, pois que os micos são características da espécie. E neste aspecto é interessante observar as contradições ideológicas. Os Emos em sim se dividem em meninas e meninos numa cópia fiel, disfarçada em nova roupagem, ou como diriam repaginada. As demarcações que parecem ser de gênero mostram-se também pautadas em sexo – emo macho e emo fêmea. Será que os meninos-Emos chamam seus melhores amigos de esposo? Ou será que no “fringir dos ovos”, eles são tão machistas que não possuem um melhor amigo? Será que o movimento Emo prega o respeito a diversidade ou replicam os papéis e modelos sociais tão tradicionais quanto o fato dos adolescentes desejarem se mostrar irreverentes? Penso que talvez ser Emo seja apenas uma fase transitória entre a criança carente ou mimada e o adulto conservador em que deve se transformar num futuro próximo.

Por fim, as “tábuas de Moisés” da doutrina Emo pregam uma passividade descabida e sem motivos: “com todas as pessoas com quem conversar exponha sempre seus medos, anseios, problemas pessoais e principalmente os defeitos. O que está em jogo é transmitir a imagem de vítima”; ou ainda, “caso sofra violência nas ruas você não deve ligar e se possível aproveite para chorar muito, a ponto de chamar a atenção das câmeras de televisão”. Promulga-se assim uma permissividade a violência e um menosprezo autodirigidos, que aliado ao sentimento de piedade solicitado parece fortalecer a imagem comprometida que tentam passar enquanto sujeitos imaturos e inconsequentes no que se refere às noções de direitos e cidadania.

Assim acredito que antes de acharmos interessante, irreverente ou engraçado as estripolias de nossos filhos-Emos, talvez fosse melhor refletir junto com eles sobre seus anseios, dúvidas e desejos tão comuns na adolescência, para que não repliquem simplesmente por modismo um aprendizado ideológico que parece se pautar no fato de que: “Se alguém te bater chore e agradeça. E se te jogarem numa lata de lixo sinta-se feliz, porque você já fede mesmo”.

Carnaval 2010 - Recife/PE

Um comentário:

  1. Olá, gostei do post, está ótimo.
    Parabéns pelo blog, o designe está muito legal.
    Visita o meu blog:

    http://meuespacoemo.blogspot.com

    Obrigado.

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